Fanfic - Stark

Gente eu to escrevendo o fanfic do Stark, mas o título está meio difícil de sair.

Se alguém tiver uma sugestão pode postar nos comentários que eu vou escolher um.

As primeiras partes todo mundo já conhece. O legal vai ser depois.

Aí vai a primeira parte:

Fanfic Stark

Parte 1

Eu estava no ginásio perto aos estábulos praticando arco e flecha. As flechas se acumulavam no centro do alvo. Neferet tinha disponibilizado para mim todo o material de treino para arco e flecha. Se ela pensava que eu ia competir de novo ela estava muito enganada. Eu disse em Chicago que não iria mais competir e estava falando sério. Se eles pensam que mudar de escola me fez mudar de opinião... Estão errados.

Atirei outra flecha e ela se juntou às outras exatamente no centro do alvo.

- Você nunca erra esqueceu? Nunca... - Murmurei para mim mesmo.

Continuei praticando e alguns minutos depois ouvi seus passos na porta. Ela estava tentando não fazer barulho ao andar, mas eu sempre tive bons ouvidos.

Pensei em parar e perguntar a ela o que ela queria. Mas provavelmente ela iria ficar envergonhada e fugir. Então decidi continuar praticando e fingir que não a havia visto entrar. Talvez ela falasse comigo.

Eu mal a conhecia, mas por algum motivo, eu gostava dela, confiava nela. De alguma forma, me sentia seguro com ela.

Eu queria dizer alguma coisa, qualquer coisa. Mas estava com medo. Medo que ela fugisse. Ela não parecia do tipo que foge,mas eu não queria correr o risco. Queria que ela ficasse ali comigo. Queria sentir a segurança que ela me transmitia.

Uma necessidade de quebrar esse silêncio me inundou, me preencheu com uma ansiedade tão, tão forte...

Foi então que ela deu um passo para trás. Aquela necessidade de falar aumentou, afogando o medo. E as palavras saíram antes de eu poder detê-las

- Eu sei que você está aí. - Eu disse sem virar para ver o estrago que tinha feito.

-Duquesa que tinha estado dormindo até agora aos meus pés levantou e veio até mim balançando o rabo e me dando um latido como quem diz “oi”. A gata da Zoey arqueou as costas e duquesa foi cheirá-la e depois espirrou no rosto dela.

- Oi. - Disse Zoey e acariciou as orelhas da duquesa.

- Eu me virei para ela com meu sorrisinho convencido, que era a expressão que eu normalmente usava, e ela sorriu de volta. Por algum motivo que eu não sabia explicar, eu ainda estava com um certo medo e desconforto. Também me sentia cansado, mas eu estava treinando a muito tempo.

- Eu estava indo para o estábulo e ouvi algo aqui. Eu não queria te interromper.

Eu dei de ombros e e comecei a dizer que não tinha problema, mas senti algo na garganta e minha voz falhou. Limpei a garganta, e dei uma meia tosse. Ah não. Não, não, não. Isso não poderia acontecer. Não agora que eu conheci a Zoey. Ela era tão linda, tão poderosa... Tão única. Eu não poderia morrer agora. Mas eu não podia controlar. Então decidi falar. Eu tinha que contar a ela. Ela tinha que saber.

- Sem problemas. Na verdade eu estou feliz por você esteja aqui. Me poupa de ter que te procurar.

- Ah, você precisa de algo para a Duquesa?

-Não, Ela está bem. Trouxe várias coisas dela comigo. Na verdade eu queria falar com você.

Percebi que ela ficou nervosa por um instante e depois descontraiu.

- Então, o que você quer? - Ela perguntou descontraidamente.

Olhei para suas marcas e senti que precisava para saber.

- Essas suas Marcas especiais significam que você realmente tem uma afinidade com os cinco elementos?

- É. - Ela disse parecendo desconfortável novamente.

- Havia uma sacerdotisa na Morada da Noite em Chicago que tinha uma afinidade pelo fogo. Ela podia fazer as coisas queimarem. Você pode usar os cinco elementos assim?

- Eu não posso fazer a água queimar nem nada bizarro assim.

Ela estava tentando evitar o assunto mas eu estava determinado a saber. Eu precisava saber. E ela não estava me entendendo.

Eu franzi o cenho e balancei a cabeça. Eu estava suando mesmo depois de parar de treinar. Isso era estranho. Mas eu já sabia o que estava acontecendo.

Limpei o suor da testa e continuei.

- Eu não estou perguntando se você pode virar os elementos. Só preciso saber se você é poderosa o bastante para controlar eles.

- Ok, olha. Eu sei que você é novo, mas isso não é da sua conta.

- O que significa que você deve ser bem poderosa. - Se ela tinha poder para controlar os elementos, talvez ela pudesse me ajudar. Talvez ela me entendesse.

Ela estreitou os olhos e parecia estar brava e desconfortável.

- De novo, não é da sua conta. Se você precisar de algo que é da sua conta, como pedir algo para o cachorro, venha me procurar. Fora isso, estou indo.

- Espera. - Dei um passo na direção dela. - Parece que estou sendo um espertinho, mas eu tenho uma boa razão para perguntar sobre isso.

E eu tinha mesmo. Eu estava morrendo. Precisava saber. Precisava se ela poderia me ajudar. Se ela poderia proteger seus amigos de mim. Porque apesar de eu não querer machucar ninguém, acidentes acontecem. Meu sorriso convencido foi embora. E foi aí e ela pareceu entender.

- Ótimo. Sim. Sou bem poderosa.

- E você pode controlar elementos. Tipo, se algo ruim acontecer, você pode proteger as pessoas que você gosta?

- Ok, chega, - ela disse. - Você está ameaçando meus amigos e eu?

- Ah, merda. Não! - Eu disse rapidamente erguendo as mãos como quem diz “eu me rendo”.Ela olhou para o arco na minha mão com certa desconfiança e eu o larguei antes de continuar. - Não estou ameaçando ninguém. Eu não expliquei direito. O negócio é o seguinte. Eu quero que você saiba sobre o meu dom.Quando disse a palavra “dom” senti um amargo na boca. A palavra saiu com uma amargura que eu não queria.

Ela levantou uma sobrancelha.

- Dom? - Repetiu ela.

- É assim que é chamado, ou pelo menos é assim que as pessoas chamam. É porque eu sou tão bom com isso. - Eu apontei o arco aos meus pés.

Zoey não disse nada mas ela arqueou as sobrancelhas e esperou que eu continuasse.

- Meu dom é que eu não posso errar. - Eu disse após alguns instantes de silêncio aguniantes.

- Não pode errar? E daí? O que isso tem a ver com minha afinidade com os elementos?

Eu não estava acreditando. Ela ainda não tinha entendido?

Balancei a cabeça de novo e continuei.

- Você não entende. Eu sempre atinjo meu alvo, mas isso não significa que meu alvo é sempre aquilo que estou mirando.

- Você não está fazendo o menor sentido, Stark.

- Eu sei, eu sei. Eu não sou bom nisso.- Passei a mão pelo cabelo me sentindo nervoso por ela não entender. Por eu não conseguir explicar. “O melhor jeito de explicar é dar um exemplo. Você já ouviu falar de um vampiro chamado William Chidsey?

- Ela balançou a cabeça.

- Não. Mas isso não deve te assustar. Eu fui marcada a poucos meses. Eu não sou exatamente atualizada na política vampira.

- Will não era um político. Ele era um arqueiro. Por quase duzentos anos, ele foi o melhor arqueiro do campeonato dos vampiros.

- O que quer dizer do mundo todo, porque os vampiros são os melhores arqueiros que existem. - Ela disse descontraidamente.

- É. - Eu disse. - De qualquer forma, Will venceu todo mundo por quase duzentos anos. Pelo menos até seis meses atrás.

- Ela pensou por um instante.

- Seis meses atrás era verão. Foi quando tivemos a versão vampira das olimpíadas certo?

- É, Eles chamam de Jogos de Verão.

- Ok, então esse Will é muito bom no arco e flecha. Parece que você também é. Você o conhece bem? - Ela perguntou com curiosidade.

- Conhecia. Ele está morto. Mas sim. Eu o conhecia muito bem... - Eu fiz uma pausa me sentindo mal. Depois de começar a falar eu não estava mais me sentindo mal. Estava me sentindo muito bem de novo. Até agora. Agora não me sentia mais doente. Mas me sentia desconfortável. Estava com um aperto no coração de me lembrar do meu antigo mentor. O mentor que eu matei. Que eu matei por causa de uma competição estúpida. - Ele era meu mentor.

- Ah. Eu sinto muito mesmo. - Ela disse constrangida.

- Eu também. Fui eu que o matei.