Olá pessoal,
Como está o fim de semana de vocês? Tenho muitas novidades :D Mas dessa vez a novidade é que a fanfic do Kalona ganhou a votação. Mas não se precupe, caso você tenha votado na de Stevie Rae, ela será a próxima. E vocês podem mandar mais fics para nós postarmos :D
Como está o fim de semana de vocês? Tenho muitas novidades :D Mas dessa vez a novidade é que a fanfic do Kalona ganhou a votação. Mas não se precupe, caso você tenha votado na de Stevie Rae, ela será a próxima. E vocês podem mandar mais fics para nós postarmos :D
Bom, vamos direto ao assunto! Quem escreveu essa fic foi Amanda Lohana Amorim. Ela é muito fã da série e já nos enviou vários e-mails interessantes. Seu objetivo nessa fic é contar a história na visão de Kalona, falando mais sobre o que ele sente e porque ele faz o que faz.
Ela estava lá, linda como sempre, andando por entre o bosque. Como ela conseguia ser tão linda? Como ela conseguia me deixar tão louco por ela? Eu sabia que não estava vendo ela de verdade, mas ainda assim, eu a amava; um amor que eu guardava para mim mesmo e não contava para a Tsi Sgili. Ela faria da Terra um inferno, então eu guardava meus sentimentos para mim mesmo.
- Kalona, no que você está pensando? - Neferet me perguntou, tirando-me de meu sonho.
- Em nada, Neferet - soltei um longo suspiro.
- Você está achando que nós somos o quê? - ela perguntou. - Ninguém? Temos que pensar no que vamos fazer para tirar aquela Zoey do caminho. E os amiguinhos dela também. Não podemos nos distrair com nada!
Neferet andava estressada demais desde que eu voltara sem ter feito Zoey ficar no Mundo do Além. Mas foi tudo culpa daquele guerreirozinho dela, o Stark. E também foi culpa dela. Da minha amada. Da melhor de todas as mulheres. Da minha Deusa. De Nyx.
- Neferet, acalme-se! - falei. - Nós vamos conseguir terminar nossos planos. Mas não podemos deixar o Conselho Supremo achar que somos culpados por causa de seu ataque idiota.
Ela olhou para mim. Seus olhos verdes brilhavam com a raiva que ela tinha de Zoey e de seus amigos. Ela abriu a boca para dizer algo, mas um dos meus filhos entrou no recinto.
- Pai - ele disse. - O sssenhor já sssabe o que vai fazzzer com meusss outrosss irmãosss? Eless essstão ansssiososs para ssaber ssseus planosss.
- Não. - Respondi. - Diga a eles que estou pensando num ótimo plano para dar a volta por cima, juntamente com a Tsi Sgili. Agora vá.
- Sssim, pai - ele disse e saiu do lugar, deixando-me a sós com Neferet novamente.
Mas uma coisa me intrigou. Rephaim ainda não havia vindo me visitar, e eu não via meu filho preferido há algum tempo. Será que ele havia sido morto por algum amiguinho da Zoey? Eu não podia perdê-lo naquele momento. Não quando eu estava arquitetando um bom plano para ter Nyx só para mim, sem a interferência de Erebus, aquele consorte idiota dela.
- Você está viajando de novo, Kalona! - Nefert esbravejou. - Você tem que me ajudar.
- Neferet, eu só estava pensando onde está o Rephaim - eu disse, sem demonstrar nada na voz a não ser desconfiança. - Faz dias que nós não temos notícias dele.
- Deixe esse inútil fazer o que quiser! - ela disse. - Ele não liga mais para nós, então deixe-o para lá. Ignore-o. Deixe-o na sarjeta.
- Tsi Sgili - balancei a cabeça -, se você quiser que eu participe e ajude seus planos idiotas com meus filhos, terá de encontrar Rephaim. Sem ele, eu não faço mais nada.
Levantei-me com dificuldade e saí para a noite fria. Caminhei até um lugar isolado e abri minhas asas negras. Precisava voar um pouco, sentir o ar, que já era tão familiar para mim. Se eu pudesse voltar atrás, nunca teria feito nada do que fiz para não ser expulso do lado de Nyx. Ela dissera que eu teria de pedir desculpas pelo que fiz. E eu pediria. Se não fosse por meus filhos. Nyx com certeza não os aceitaria, filhos de estupros os quais eu cometi. E eu não podia deixá-los na mão. Mesmo que fossem monstros, não mereciam ser rejeitados por mim, seu pai.
Levantei vôo e deixei minhas asas me guiarem pelo céu, tomando o cuidado de não me distrair e bater em alguma coisa. Enquanto eu voava, senti um cheiro forte e conhecido, mas outro cheiro se misturava a esse cheiro tão conhecido. Isolei o cheiro novo e reconheci de imediato quem era; Rephaim, meu filho, que voltara para seu pai.
Segui seu cheiro tão conhecido e desci. Encontrei-o descansando embaixo de uma árvore, obviamente estando fraco. Ele estava com os olhos fechados, mas abriu-os quando sentiu minha presença. Estranhei-o, pois seus olhos não estavam vermelhos. Estavam numa cor de âmbar, que eu reconsiderei ele ser Rephaim.
- Pai - ele disse e se levantou, com certa dificuldade, pude perceber. - Sou eu. Voltei para casa.
Olhei-o de cima a baixo. Ele não estava sibilando. Seus olhos e modo de falar(até o jeito!)estavam mais humanos e diferentes. Meu melhor filho estava mudando, não sei se por dentro, mas por fora, sim.
- Rephaim, por onde você andou?
- Fui atingido por uma flecha - ele abaixou a cabeça. - Fiquei longe para tentar me recuperar. Sinto muito, meu pai.
- Filho, você sabe que não precisa se esconder por causa de um ferimento com uma flecha - falei, soando mais paternal do que pretendia. - Vejo que está diferente. Não está sibilando como os outros. E seus olhos estão cor de âmbar. Rephaim, o que está havendo?
- Eu também não sei - ele disse. - Só sei que uma moça me ajudou a me curar. Ela salvou a minha vida, e em troca, salvei a dela.
- Rephaim! - Eu o repreendi. - Nós nunca fizemos uma boa ação. Salvar uma moça só porque ela lhe ajudou a se recuperar! Devia ter-lhe dito que não precisava de sua ajuda.
- Pai, eu não sei o que está acontecendo, mas acho que eu devia ter salvado a garota. Me desculpe se o decepcionei, mas eu precisava salvá-la.
- Ok, Rephaim - eu balancei a cabeça, desculpando-o por ter feito pelo menos uma boa ação. - Vamos. Eu e a Tsi Sgili precisamos de sua ajuda para tirar de campo a Zoey e os amigos dela. Principalmente ela e a Vermelha.
Ele trincou os dentes e seus olhos inflamaram-se em um tom mais vermelho e brilhante que o normal. Não pude decifrar sua expressão. Por mais que fosse meu filho, Rephaim era difícil de ler ou entender. Meu filho acenou com a cabeça e voou comigo de volta para onde eu, Neferet e o resto dos Raven Mockers estávamos.
- Pai, preciso lhe dizer uma coisa - ele barrou meu caminho quando descemos. - Eu conheci a Vermelha. E posso dizer, ela é muito poderosa. Por causa dela, eu fiquei todo estrupiado. E posso lhe garantir uma coisa: não vai ser nada fácil derrotá-la.
Ahh eu gostei =D
ResponderExcluirMto bem feito adorei ^^
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