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08 março 2011

Fanfic Stark

Fanfic Stark
parte 3

  • Calouros não são humanos.
  • Na verdade, não tenho certeza disso. Eu acho que a melhor parte de todos é humana, sejam calouros ou vampiros. - Ela disse calmamente.
  • Você é sempre tão otimista?
    Ela riu.
  • Não. Diabos, não mesmo.
    Eu sorri com isso. Não um sorriso sarcástico, mas um sorriso real.
  • Você não me faz pensar em Debbie Downer, mas eu não te conheço a tanto tempo.
    Ela riu para mim e disse sorrindo:
  • Eu não sou exatamente tão pessimista, ou pelo menos não costumava ser. - Seu sorriso sumiu. - Acho que dá para dizer que recentemente não estou tão segura como sempre.
  • O que aconteceu recentemente?
    Ela balançou a cabeça.
  • Mais coisas do que eu posso contar.
    Eu encontrei seus olhos, e ela parecia surpresa. Então a surpreendi ainda mais me aproximando de novo e tirando o cabelo do seu rosto.
  • Eu sou um bom ouvinte se você precisar falar. As vezes a opinião de alguém de fora pode ser uma coisa boa.
  • Você não prefere não ser alguém de fora?- Ela perguntou.
    Eu dei nos ombros, e meu sorriso ficou sarcástico.
  • É mais fácil desse jeito. É uma das razões de não ter ficado puto por ter que me mudar da minha Morada da Noite
  • Eu queria te perguntar sobre isso. - Ela pausou. Ela se afastou um pouco de mim para pensar. - Você se importa se eu te perguntar algo sobre você vir aqui?
  • Você pode me perguntar qualquer coisa, Zoey.
    Eu olhei para cima e eu encontrei os olhos amendoados dela e vi o entendimento do que eu disse.
  • Certo. Bem, eles não te transferiram por causa do que aconteceu com Will?
  • Eu acho que sim. Eu não tenho certeza. Todos os vampiros da minha antiga escola diriam que foi o pedido da Alta Sacerdotisa daqui que fez eu ser transferido. Acontece as vezes quando um calouro tem um dom especial que outra escola pode precisar ou querer. - A minha risada foi sem humor.
  • O que eu sei é que a nossa Morada da Noite estava tentando roubar o grande ator de vocês, qual o nome dele? Erik Night?
  • É, Erik Night é o nome dele. Ele não é mais calouro. Ele passou pela transformação.
  • Ah, hummm. De qualquer forma, sua Morada da Noite não o liberou, e ele não queria ir embora. Minha Morada da Noite não lutou para me manter. E eu não tinha razão para ficar. E quando quando eu descobri que Tulsa me queria, eu disse que não ia competir de novo, não importava o que. Não pareceu fazer diferença, porque eles ainda me quiseram, então aqui estou. - Por um segundo eu garoto parecia doce e gentil e inseguro mas isso passou no instante seguinte.
  • Estou começando a achar muito bom Tulsa ter me querido tanto.
  • É. Estou começando a ficar muito feliz por Tulsa te querer também.
    Zoey sorriu e eu sorri de volta. Então o sorriso dela sumiu e ela limpou a garganta.
  • Todos os vampiros sabem como Will morreu?
    Meu estômago revirou de dor como se eu tivesse levado uma facada. E eu vi arrependimento nos olhos dela.
  • Provavelmente. Todos os vampiros da minha antiga escola sabiam, e você sabe como eles são – é difícil manter algo escondido deles.
  • É. Eu sei como eles são. - Ela disse suavemente.
  • Ei, tem uma vibração estranha entre você e Neferet ou é imaginação minha?
  • Hã? Como assim?
  • Eu só senti tensão entre vocês duas. Tem algo que eu deveria saber sobre ela?
  • Ela é poderosa. - Ela disse cuidadosamente.
  • É, eu peguei isso. Todas as Altas Sacerdotisas são poderosas.
    Ela pausou um instante. Talvez pensando o que ela poderia me contar.
  • E que tal eu dizer que ela também não é exatamente o que parece ser, e que você deve tomar cuidado perto dela, e deixar assim no momento. Ah, e ela é muito intuitiva, quase psíquica.
  • Bom saber. Vou tomar cuidado.
    Zoey parou e seu rosto ficou pensativo. Eu queria tanto saber no que ela estava pensando. A única coisa que eu conseguia pensar era em como ela era bonita, como era poderosa, como ela me atraía.
    Eu queria chegar mais perto dela e abraça-la. Beijá-la.
  • É melhor eu ir. Tenho um cavalo pra escovar.
    As palavras dela me tiraram dos meus pensamentos impróprios e me trouxeram de volta ao ginásio.
  • É melhor não manter um animal esperando. Eles podem ser bem exigentes.
    Eu sorri para Duquesa e acariciei as orelhas dela. Então ela começou a ir embora. Ela não podia ir. Ainda não. Quando ela começou a ir embora eu agarrei seu pulso e deixei minha mão deslizar para que os dedos dela se entrelaçassem aos meus.
  • Ei, - Eu disse suavemente. - Obrigado por não surtar com o que acabei de te dizer.
    Ela sorriu para mim.
  • Infelizmente, com o tipo de semana que estou tendo, seu estranho dom parece quase normal.
  • Infelizmente, é bom ouvir isso. - Eu precisava fazer alguma coisa ou ela iria embora. Então ergui sua mão e a beijei. Eu queria beijar mais do que sua mão. Mas eu estava me sentido bem. Eu teria tempo para isso. Ela parecia sem palavras, então eu perguntei.
  • Você vai falar a todo mundo sobre mim?
  • Você quer que eu conte?
  • Não. A não ser que precise.
  • Então não vou contar a não ser que precise.
    Agora ela deveria ir embora e eu iria ficar sozinha sozinho
  • Obrigado, Zoey. - Eu apertei sua mão, sorri a soltei para que pudesse ir embora.
    Eu peguei o arco e andei até as flechas. Sem olhar para ela novamente, peguei uma flecha, suspirei e a atirei no alvo.
    Quando ia atirar a segunda flecha eu me senti doente de novo. Eu caí no chão. Não tinha forças para me manter de pé. Meus pulmões doíam, minha garganta doía e uma tosse me veio à boca. E foi aí que eu soube que iria morrer.
    Tossi outra vez e senti o sangue na boca. Então olhei para Zoey. Ela havia parado na porta. Ela estava rígida como pedra. Com os punhos cerrados de costas para mim. Ela parecia pronta para correr. Pronta para me deixar morrendo sozinho. Eu não podia deixá-la fazer isso. O medo me preencheu e eu tive que chamá-la. Tinha que trazê-la para perto de mim. Tinha que tocá-la mais uma vez.
  • Zoey! - O sangue fez seu nome sair estrangulado, mas o medo em minha voz era inconfundível. Eu precisava dela aqui comigo.
    Tudo aconteceu ao mesmo tempo. Ela virou lentamente. Terror estava estampado no seu rosto. Duquesa estava latindo desesperadamente enquanto eu a acariciava e lhe dizia que tudo ficaria bem.
  • Vai ficar tudo bem Duca. Vai ficar tudo bem.

5 comentários:

  1. Gostei muito! *-* Quando você vai colocar a parte 4? Estou ansiosa para saber o que vai acontecer...
    Parabéns! Concordo com a Carol, ficou ótima mesmo.
    Beijos.

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  2. Carol brigada amigaaa!
    e vc tbm cath brigada mesmo

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  3. ficou muito boa mesmo parabens eu amei estou anciosa pra ver a proxima !!!nao demora pra postar pf !!!!

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  4. nao vejo a hora de sair a parte 4 ficou muito legal mesmo ameiiiiiiiiiiiiiii

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