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20 fevereiro 2011

Fanfic - Stark

Merry meet galera...

Faz tempo que eu postei a 1ª parte do fic do Stark e pedi para comentarem com sugestões de títulos. E eu queria pedir desculpas por demorar tanto para postar a continuação. É que eu ando muito ocupada com a escola. Mas desculpem a demora e comentem com sugestões de títulos. ;)

    Fanfic Stark
    parte 2

    Deusa... Como foi difícil dizer aquilo. As palavras saíram arranhando minha garganta como garras afiadas.
    - Você acabou de dizer que matou ele? - Ela perguntou incrédula.
    - É. Foi o que eu disse. Eu fiz isso por causa do meu dom.
    - Eu disse isso friamente. Tentando não deixar passar a raiva e a dor que eu sentia, mas eu aposto que meus olhos passaram o sentimento de dor que tinha dentro de mim pois ela me olhou com compaixão.
    - Duquesa sempre tão ligada em mim saiu do carinho da Zoey e trotou para mim e sentou ao meu lado, se inclinando contra mim e me encarando com adoração, reclamando suavemente. Automaticamente me abaixei e acariciei a cabeça dela suavemente enquanto falava.
    - Aconteceu durante os Jogos de Verão. Foi logo antes da final. Will e eu estávamos na liderança, então era certo que a medalha de ouro e de prata iam ser nossas. - Eu não olhei para ela enquanto falava. Ao invés disso eu encarei o meu arco, as minhas mãos continuaram na cabeça de Duquesa.
    - Estranhamente, a gata de Zoey andou até mim e começou a se esfregar na minha perna enquanto ela ronronava como um cortador de grama. Eu continuei falando.
    - Estávamos mirando nos alvos de prática. Eles são áreas longas, e estreitas divididas por tecidos de linho brancos brancas. Will estava na minha direita. Eu lembro de pegar meu arco e estar mais concentrado do que algum dia eu já tive. Eu realmente queria ganhar. - Eu pausei de novo e balancei minha cabeça. Como eu queria ganhar. Eu passaria por cima de qualquer um para ganhar aquela competição estúpida. Minha boca se torceu em auto-zombação eu eu continuei.
    - Isso era o que mais me importava. A medalha de ouro. Então eu mirei e pensei, Não importa o que, eu quero que atinja a marca e bata na de Will. Eu atirei a flecha, vendo o alvo com meus olhos, mas imaginando vencer Will. Abaixei a cabeça, e respirei profundamente. - A flecha foi direto para o alvo na minha mente. Mas atingiu Will no coração e o matou instantaneamente.
    - A cabeça de Zoey balançou para frente e para trás.
    - Mas como isso pode ter acontecido? Ele estava perto do alvo?
    - Ele não estava nem perto. Ele estava parado a não mais que 10 passos a minha direita. Estávamos separados apenas pelo tecido de linho branca. Eu estava virado para frente quando mirei e atirei, mas isso não importou. A flecha foi direto para o peito dele.
    - Eu ri com a dor que a memória ainda me causava.
    - Foi tão rápido, tudo é um borrão. Então eu vi o sangue dele se espalhar pelo tecido de linho branco que nos separava, e ele estava morto.
    - Mas Stark, talvez não tenha sido você. Talvez tenha sido alguma mágica estranha.
    - Foi o que pensei, ou pelo menos era o que eu esperava. Então eu testei meu dom.
    A boca dela se contorceu e ela perguntou.
    - Você matou outra pessoa?
    - Não! Deusa... Não! Eu testei em coisas que não estavam vivas. Como um trem de carga que costumava passar pela nossa escola todo dia mais ou menos no mesmo horário. Sabe, um daqueles antigos, com uma engrenagem preta e grande e aquelas cabines vermelhas. Eles ainda passam bastante por Chicago. Eu imprimi uma figura na cabine e coloquei num alvo na escola. Eu pensei sobre atingir a cabine e atirei.
    - E?- Ela estimulou quando não falei nada.
    - E a flecha desapareceu. Mas só temporariamente. Eu a encontrei no outro dia quando esperei nos trilhos. Estava enfiada dentro da cabine real.
    - Minha Deusa!
    - Agora você entende?- Eu andei até ela para olhá-la mais de perto. Meus olhos capturaram os dela com aquela compaixão que eles tinham desde que falei que Will era me mentor. - É por isso que tive que te contar sobre mim, e é por isso que eu preciso saber se você é forte o bastante para proteger as pessoas que você gosta.
    - O que você vai fazer? - Ela perguntou.
    - Nada! - Eu gritei, fazendo Duquesa reclamar de novo e Nala parar o seu ronronado e me encarar. Eu limpei a garganta e fiz um esforço enorme para me recompor. - Eu não pretendo fazer nada. Mas eu também não pretendia matar Will, e eu matei.
    -Você não sabia sobre os seus poderes, agora você sabe.
    - Eu suspeitava.
    - Ah. - E isso foi tudo que ela disse.
    - É. - Eu disse, pressionando os lábios antes de continuar. - É, eu sabia que tinha algo estranho sobre meu dom. Eu deveria ter ouvido meus instintos. Eu deveria ter tomado mais cuidado, mas eu não ouvi e não tomei cuidado, e Will está morto. Então eu queria que você soubesse a verdade sobre mim caso eu faça besteira de novo.
    - Espera aí. Se eu entendi direito, só você pode saber onde você está mirando porque acontece tudo dentro da sua mente?
    - Eu fiz uma careta sarcástica e disse.
    - É de se imaginar isso, mas não é assim que funciona. Uma vez eu achei que era perfeitamente seguro eu treinar um pouco. Eu fui para o parque perto da Morada da Noite. Não havia ninguém por perto para me distrair. Eu me certifiquei disso. Encontrei um enorme carvalho e armei um alvo na frente do que eu decidi ser o centro da árvore.
    - Eu a olhei esperando uma resposta. Ela acenou e disse.
    - Você quer dizer o centro do tronco.
    - Exato! Foi nisso que eu achei que estava mirando. Algo que era o centro da árvore. Mas você sabe como chamam o centro da árvore as vezes?
    - Não, eu realmente não sei muito sobre árvores. - Ela disse.
    - Nem eu sabia. Eu pesquisei depois. Os antigos vampiros, com uma afinidade com a terra, chamam o centro da árvore de coração. Eles acreditavam que as vezes animais, ou até pessoas, podiam representar o coração de uma árvore em particular. Então eu atirei, pensando sobre acertar o centro ou o coração da árvore. Eu não disse mais nada. Ele só encarei o arco.
    - O que você matou?- Ela perguntou suavemente, ergueu sua mão e a descansou no meu ombro. Precisa do toque de uma pessoa. Apesar de eu admitir ser perigoso, eu ainda me sentia atraída por ela. Eu precisava que ela me tocasse. E eu amai quando ela fez isso.
    - Eu cobri a mão dela com com a minha, e deixei meus ombros caírem.
    - Uma coruja. - Eu disse. - A flecha atravessou o peito dela. Ela foi perfurada na parte de cima dentro dos galhos do carvalho. Ela gritou até cair no chão.
    - A coruja era o coração da árvore. - Ela sussurrou pensando em algo que eu queria muito saber o que era.
    - É, e eu a matei.
    - Eu olhei para cima e encontrei seus olhos. Ela ficou me olhando e não disse nada, então eu continuei.
    - Agora você vê? Eu sou perigoso, mesmo quando não quero.
    - Eu acho que eu vejo sim. - Ela disse cuidadosamente, ainda tentando me acalmar com seu toque. - Talvez você devesse largar seu arco e flecha, pelo menos até você controlar esse seu dom.
    - Isso é o que eu deveria fazer. Eu sei disso. Mas se eu não praticar, se eu me afastar e tentar esquecer, é como se parte de mim estivesse sendo arrancada. Eu posso sentir algo dentro de mim morrendo. Eu soltei minha mão da dela e dei um passo para trás para não a tocar mais.
    - Você deve saber essa parte também. eu sou um covarde porque não suporto a dor.
    - Não te faz um covarde querer evitar a dor. Ela disse rapidamente, o que me trouxe um pouco de paz. - Te faz humano.


Um comentário:

  1. oi! eu simplismente adorei e adoro a fanfic. Quase morri de felicidade quando vi que tinha postado mas, quanto aos titulos eu não sei.
    Beijos, Becca.
    ps: se quiser postar a história em um site de fanfics é só fazer um cadastro no:www.nyah.com.br.

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